quarta-feira, 28 de junho de 2017

Acho que a amo

Eu acho que a amo, e amo seu sorriso, amo seu jeito, amo seu olhar. Acho que eu a amo pela minha ideia de amar sincera de quem sente amor saudoso. Eu a amo do jeito dela. Eu a amo distante. Eu a amo feliz. Eu a amo livre. Mais livre do que presa. Eu a amo presa se for por vontade própria dela se ela amar. De tanto amar, eu gosto de saber que a amo e declaro ao mundo que sem ela nem vontade de amar outras eu tenho. Posso gostar de amar outras. Mas não amar por amar. Amar por amar somente ela, eu amo. Sei da vontade de abraçá-la com ternura tal que amaria ainda mais seu toque. Não posso falar que eu sofro por amá-la. Ela não quer que eu sofra, nem que outro alguém qualquer, porque ela sofreria. Eu não a quero sofrer. Eu quero apenas amar essa minha garota. Eu digo que a amo e não sofro por não a ter. Sinto muito saudade dela e de tudo o que representou para mim. Se chamar saudade sofrimento, eu sou saudoso... mas eu a amo muito, o que me basta para não sofrer. Ela me quer bem. Melhor resposta para amar tão profundamente minha garora é vivendo feliz e de bem com o mundo. Ela ficará feliz. Eu ficarei feliz por ela. Eu a quero feliz. Quem ama dessa forma quer o outro feliz. Não quer o outro somente para si. Claro que eu a quero para mim sempre. Antes, porém, a quero feliz. Um beijo, meu anjo. Apenas deixa-me amar você. Eu ganho em amar. Em troca dou minha verdade de viver feliz. Eu vivo feliz. Amo você. Viva feliz, minh doce garota. Distante ou perto de mim. Viva feliz. Minha vontade é essa. Meus lábios nos seus, que me faz enorme falta. Porque foi maravilhoso. E é ainda maravilhoso. Amar você é maravilhso.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

93 million miles

Preciso Dizer que Te Amo... Tanto

A canção 93 Million Miles, do Jason Mraz, me lembra minha doce e única amada depois de minha separação. Eu não a tenho mais, nem ela a mim. Nosso romance foi belo, bonito, interessante. Aprendi e ensinei. Digamos que na essência foi a única por quem amei feito adolescente sem as prepotências, imponências e inconsequências dos adolescentes. Amei-a na essência de alma para alma. Ela aprendeu a amar comigo. Quem aprende a amar, aprende a sofrer. Eu prometi a ela que eu não a faria sofrer. Tentei o máximo. Mas é inevitável. Nos afastamos. Tantas diferenças me separaram dela e ela de mim. Na essência nascemos um para o outro. Na realidade, muita diferença. Uma delas era a idade, nossa idade. Duas décadas. A outra era que eu não diminuiria em nada o pai de três filhos, que sou e que existe em mim em nome de relacionamento algum. Engraçado que era justamente isso que mais a encantava: o pai que eu era e procuro ser. Ela gostava de estar ao lado de alguém parecido comigo. Ao menos eu sentia e não me iludia. Não guardo nada dela, senão saudades e essa inocente certeza de que foi muito bom, mas que não será jamais... Bem, não falo tão certo isso. Ela sempre me dizia que não dava para saber o que iria acontecer no futuro. Tudo é possível! Mas que ela não me ama mais, disso eu acho que não tenho mais tanta dúvida. Se me amasse, jovem que é, seria mais destemida. Ela é jovem, mas madura e sabe por onde anda e o que quer. Ela sabe ser livre. Mesmo assim, tenho aqui comigo uma tímida e recatada esperança de que a qualquer hora ela volta. Eu costumava dizer-lhe "estou esperando" e ela retrucava "não me espere; não sei se eu volto." Ao que eu dizia "já vivi minha vida; esperar para mim passa a ser virtude". Espero. Ao mesmo tempo envergonho-me por nutrir uma milionésima esperança. Fui e sou feliz. Se eu for ainda mais feliz com ela, jamais conseguirei ser grato à altura a Deus. Um beijo em seu amado e querido coração, meu anjo. Ouça essa canção. Ela é você em espírito para mim. Ainda posso dizer que preciso dizer que te amo, se ganhar ou perder por engano; preciso dizer que te amo... tanto

Flavio Notaroberto - escritor, palestrante e professor da rede pública de São Sebastião. Idealizador do Espaço Cultural Cambury. (Contato 11958297032)

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Os foras

Os foras. A minha vida é um exemplo de foras que eu tomei. Já no início desse romance, para que não espere apenas angústias, digo que tenho 26 anos. Sou formado em medicina. Até que não sou feio para meus 1,79 metro. Sou atleta meio-maratonista. Um pai e mãe generosos, que me deram bem mais do que um filho poderia merecer. Voltando aos foras, o que me preocupa em minha vida inicial de doutor residente são os foras que tomei. Ontem mesmo eu pedi uma chamada de vídeo para uma amiga com quem converso há muito tempo e nunca a conheci pessoalmente, a Lica Adelaide. Ela não gosta de Adelaide. Eu insisto que é uma bela homenagem que seus pais fizeram para a bisavó paterna, que veio fugida da Revolução Russa para o Brasil, em 1917. Sua bisavó tinha 27 anos. Lica vem de Elisângela. Elisângela Adelaide. Não vou colocar o nome dela completo para não ter problemas com exposição e sei lá o que a justiça interpreta sobre isso. A Lica Adelaide é uma fofura de mulher. Pouco mais velha que eu. Em dois meses completa 32 anos.
- Aceita a chamada.
- Não. Estou descabelada.
- Mas eu quero você exatamente assim sempre.
- Não.
- Sem maquiagem.
- Não.
- Com olhar de sono.
- Não.
- Uma vida a dois para sempre.
- Não.
Para a Lica Adelaide o não é não. Esse foi o fora de ontem. Correndo a meia maratora, se não me falha a memória em 2014, era mês de agosto e fazia muito sol na Grécia, uma holandesa de nove irrecordável desconsiderou ter chagado quase juntos. Eu a olhei ao cruzar e linha. Ela alguns segundos atrás. Dois ou três. Peguei um isotônico, oferici a ela. Não entendo holandês. Vi recusando com a cabeça. Ela não sorriu.

terça-feira, 13 de junho de 2017

Adeus

O Adeus

O adeus pode ser radical, sem despedida. O adeus pode ser em pequenas gotas, em várias despedidas. Adeus, no entanto, não tem volta. Um sentimento difícil de aceitar. O bom de um adeus radical vem do sofrimento também radical e relativamente breve. Os mundos que se tocavam não mais existem e se perde a certeza do seu próprio mundo. O bom do adeus aos poucos, lentamente, é que ainda reconstruímos as perdas e trabalhamos com elas em nossa imaginação. Não vou deixar dramático dando detalhes. Poderia citar os adeus mais comuns. Meus detalhes, porém, ficam nas personagens das histórias pessoais que temos e que dizem respeito a nós mesmos. Não sou contrário aos adeus. Sou a favor de sentir algo que não se transfere porque merecedor de crédito: os nossos sentimentos. Felicito ao que se foi. Acolho as novas entregas. E entre partidas e chegadas, vivemos descobrindo o quanto somos mais maduros ainda que na ausência pelo adeus. Não discutirei felicidade porque tenho enorme dificuldade em falar sobre o que sinto e sou. Positivamente. Felicidade, ainda que a dores venham de fora, e eu as sinta como minhas. Mas são não. Nossa maioria das dores não são nossas não.

sábado, 10 de junho de 2017

Bom dia

- Bom dia, meu anjo de lindos lábios! Bom dia! Venham para mim, meus lábios arredios, que eu busco alucinadanente em sonhos e que ao encontrá-los desperto para o pesadelo da vida. Venham! Beijem-me! Um dia o sono eterno virá e talvez a realidade fria do vazio seja também eterna e para a eternidade permanecerá meu mais completo desejo presente: meus lábios nos seus. Venham, e que nesse bom dia! sejam de beijos de amor, que escravizam a dor da solidão! Venham a mim!
- Essa inspiração é por conta do Dia dos Namorados?
- Eu escrevo. Acho que somente isso.
- Hummmmmm. Tá certo!
- Por quê? Deu vontade de me beijar?
- Não, Flávio! Somos amigos e assim continuaremos, esqueceu?
- Sim! Só perguntei se deu vontade.
- Mas você tá inspirado sim.
- Eita. Escrevo todos os dias. Sempre me inspiro. Ah, sabe por que as minas ficam putas comigo? E acabam me abondonando?
- Senti uma inspiração diferente esse texto. Acho que essa inspiração tem nome e CPF. Ai ai.
- Kkkkkkkk. Tem nada. Foi somente para te provocar mesmo! ❤❤❤
- kkkkkkkkk. Vc provoca 1000 com um texto desse.
- Kkkkkkk. Então quis me beijar. Mas mais por carência do que por amor. Olha que perigo.
- rsrsrs
- Kkk